Atualmente, é crescente a necessidade de proteger informações confidenciais e recursos de tecnologia da informação. Por isso, empresas de todos os tamanhos estão implementando sistemas de gestão de acessos (SGAs).
Esse software ajuda a gerenciar e controlar o acesso a sistemas, aplicativos, transações e dados. Assim, garante que apenas usuários autorizados tenham permissão a determinadas informações.
Neste artigo, exploraremos o que é um SGA. Saiba como ele funciona, seus benefícios e como escolher a melhor solução para sua empresa. Acompanhe a leitura!
O que é SGA e como ele funciona?
Um sistema de gestão de acessos é uma solução de controle de acesso a dados e informações sensíveis da organização.
Geralmente, o SGA envolve a administração de identidades e acessos, incluindo:
- a criação, a modificação e a remoção de contas de usuários;
- a atribuição de direitos e permissões;
- a autenticação de usuários;
- e o monitoramento de atividades de acesso.
Foi projetado para que apenas usuários autorizados tenham permissão para acessar determinados sistemas, transações, aplicativos ou dados. Enquanto impede ou limita o acesso não autorizado, ele pode ser implementado em vários níveis da infraestrutura de TI – desde a camada de rede até o nível de aplicativo.
O SGA da TRIYO, por exemplo, é uma ferramenta desenvolvida para o gerenciamento dos acessos às transações do TOTVS®. Nesse sentido, possui integração nativa ao Datasul® e ao Protheus®.
O software foi concebido com o conceito de segregar acessos através do mapeamento das funções (SoD – Separation of Duties). A prática de controle interno foi desenvolvida com o apoio de especialistas em direito digital. Consiste em distribuir e separar adequadamente as responsabilidades e tarefas relacionadas a processos críticos dentro de uma organização para:
- mitigar riscos;
- evitar conflitos de interesse;
- e reduzir a possibilidade de fraude ou de erro.
Quais são os benefícios de usar um sistema de gestão de acessos?
Implementar um SGA melhora a segurança, simplifica o controle de acessos e confere maior eficiência aos processos. Também aumenta a produtividade dos usuários e melhora a visibilidade dos gestores sobre o uso de sistemas e aplicativos.
A integração nativa ao AD, ao TOTVS® Datasul e ao TOTVS Protheus® permite a sincronização automática de dados. Igualmente, facilita a troca de informações, garante a consistência e a precisão dos dados compartilhados entre os sistemas.
Com a segregação de funções baseada na SoD, é possível assegurar que as funções críticas sejam desempenhadas por pessoas diferentes. Desse modo, evitam-se conflitos de interesse e reduz-se a possibilidade de ações indevidas. Isso ajuda a proteger os ativos da organização, mitigar riscos de segurança e melhorar o controle interno.
A segregação de funções também é uma medida eficaz para prevenir e detectar fraudes. Ela facilita a auditoria e as revisões interna e externa, conferindo controle preciso e granular dos acessos a sistemas e dados da organização.
A implementação de um SGA em conformidade com a seção 404 do Sarbanes-Oxley Act (SOX) possibilita:
- conformidade legal;
- controle e auditoria eficazes;
- gestão de riscos aprimorada;
- melhoria dos processos;
- segurança da informação;
- e confiança dos investidores.
Além disso, o software conta com uma matriz de risco previamente mapeada. Dessa forma, é possível identificar de forma antecipada os potenciais riscos e compreender os cenários de ameaças.
Assim, os recursos e esforços podem ser concentrados nos processos que apresentam maior probabilidade de risco. Garante-se então uma abordagem mais eficiente e eficaz na proteção dos ativos da empresa.
A matriz de risco também permite a personalização dos controles de acesso conforme as necessidades específicas de cada processo. Isso significa que as políticas de acesso podem ser adaptadas às características e aos requisitos individuais. Nesse caso, as medidas de segurança são proporcionais aos riscos identificados.
Como escolher o melhor SGA para a sua empresa?
Na hora de escolher um SGA para a sua empresa, é importante considerar vários fatores:
- Escopo: o SGA deve ser capaz de atender às necessidades de sua organização. Isso inclui a integração com sistemas de TI existentes e a capacidade de gerenciar acessos em toda a infraestrutura.
- Segurança: verifique se o sistema oferece recursos de segurança robustos, como autenticação multifator, criptografia e controles de acesso granulares.
- Usabilidade: a interface do usuário deve ser intuitiva e fácil de usar, tanto para administradores quanto para usuários finais.
- Integração: considere se o SGA pode ser facilmente integrado com outros sistemas e aplicativos que sua organização usa.
- Suporte e atualizações: verifique se o fornecedor do SGA oferece suporte técnico adequado. Certifique-se de que ele mantém o sistema atualizado com as últimas correções de segurança.
Os recursos mais importantes de um SGA
Um SGA geralmente possui vários recursos importantes para a segurança e o gerenciamento eficaz de acessos. Conheça os mais importantes.
Controle de acesso
O controle de acesso é fundamental para garantir a proteção dos recursos e das informações da organização. Ele permite que a empresa defina e gerencie as permissões de acesso de cada usuário. Com essa medida, apenas pessoas autorizadas têm acesso aos recursos adequados.
Também é possível aplicar políticas de segurança, como restrições baseadas em funções, níveis de privilégio e restrições temporais. O ambiente se torna mais seguro, e minimiza-se o risco de violações ou abusos.
Além disso, o controle de acesso em um SGA oferece recursos avançados de monitoramento e registro de atividades. Com ele, a organização acompanha e audita as ações realizadas pelos usuários, identificando qualquer comportamento suspeito ou não autorizado. Com registros detalhados de acessos, é possível:
- investigar incidentes de segurança;
- realizar análises forenses;
- e garantir a conformidade com regulamentações internas e externas.
Autenticação
A autenticação é um recurso essencial em um SGA. Refere-se ao processo de verificação da identidade de um usuário antes de permitir seu acesso aos dados da empresa.
Diversos métodos de autenticação podem ser usados para que apenas usuários legítimos acessem o sistema. Por exemplo, senhas, autenticação biométrica ou autenticação de dois fatores.
A implementação de uma autenticação robusta em um SGA fortalece significativamente a segurança do sistema. Nesse sentido, ela ajuda a proteger contra ataques de força bruta ou phishing. Ademais, fornece uma camada adicional de segurança para os dados e os recursos da organização.
Com recursos avançados, o SGA permite que a organização estabeleça uma política de autenticação personalizada. Esta deve ser adequada às suas necessidades de segurança e de conformidade.
Autorização
A autorização garante que os usuários tenham acesso apenas a recursos e informações necessários para realizar suas atividades específicas. Tal acesso tem base em suas funções e responsabilidades.
Também é possível estabelecer políticas de acesso granulares, atribuindo diferentes níveis de permissões a usuários individuais ou grupos. Essa cautela promove um princípio de “menor privilégio”.
Através da autorização num SGA, a organização pode manter um controle estrito sobre o acesso aos recursos sensíveis e críticos. Isso evita o acesso não autorizado a informações confidenciais, reduz o risco de vazamentos de dados ou de manipulação indevida.
Além disso, a autorização viabiliza que a organização implemente um princípio de separação de funções. Desse modo, evita conflitos de interesse e garante que nenhum usuário tenha acesso a todas as etapas de um processo crítico.
Com recursos de autorização bem definidos, o SGA proporciona uma camada adicional de segurança e controle. Assim, protege os ativos da organização e mantém a integridade dos dados.
As diferenças entre SGA e outras soluções de segurança, como firewalls e antivírus
O SGA compartilha o objetivo geral de proteger sistemas e dados. Entretanto, ele difere de outras soluções de segurança, como firewalls e antivírus, em sua funcionalidade e em seu foco principal.
Um firewall é uma barreira de segurança colocada entre a rede interna de uma organização e a internet. Ele controla o tráfego de rede com base em regras definidas para permitir ou bloquear determinadas conexões.
Sabemos que o firewall pode ajudar a proteger a rede contra ameaças externas. Contudo, ele não é projetado especificamente para controlar e gerenciar o acesso de usuários individuais a sistemas e aplicativos.
Um antivírus, por sua vez, é projetado para detectar, prevenir e remover softwares maliciosos, como vírus, worms e trojans. E, sim, é essencial para proteger os sistemas contra ameaças de malware. Porém, ele também não lida diretamente com o controle e gerenciamento de acessos de usuários autorizados.
O SGA, por outro lado, é projetado especificamente para gerenciar identidades e acessos. Para isso, fornece recursos avançados de autenticação, autorização e controle de acesso.
O sistema é voltado para a proteção dos sistemas e dos dados contra acesso não autorizado. Enquanto isso, oportuniza que os usuários autorizados tenham o acesso adequado aos recursos necessários.
As tendências futuras em sistemas de gestão de acessos
À medida que a tecnologia evolui, o SGA também acompanha as tendências emergentes. Nesse contexto, melhora a segurança e a eficiência do gerenciamento de acessos.
Inteligência artificial (IA)
Uma tendência é o uso de IA para melhorar a autenticação biométrica, abrindo espaço para métodos mais avançados. O reconhecimento facial e de voz, por exemplo, é mais seguro e conveniente para os usuários.
Além disso, a IA vem sendo aplicada no aprimoramento da análise comportamental, possibilitando:
- a detecção de padrões e anomalias de acesso em tempo real;
- a identificação de atividades suspeitas;
- e a proteção contra ameaças internas e externas.
Outra aposta promissora é o uso da IA para automatizar o processo de autorização. Com algoritmos avançados de aprendizado de máquina, o SGA pode analisar padrões de acesso, funções e permissões existentes. Nesses casos, recomenda automaticamente as atribuições de autorização mais adequadas para cada usuário.
Isso não apenas simplifica o processo de gerenciamento de autorizações, mas também reduz erros humanos. Da mesma maneira, ajuda a garantir que os usuários tenham apenas as permissões necessárias para suas funções.
Aprendizado de máquina
O uso de algoritmos de aprendizado de máquina aprimora a detecção de ameaças e anomalias no acesso aos recursos da organização. Por meio da análise de grandes volumes de dados de acesso, o SGA pode identificar:
- padrões suspeitos;
- comportamentos anormais;
- e tentativas de acesso não autorizadas.
Assim, é possível dar uma resposta mais rápida a possíveis violações de segurança.
Como vimos, a implementação de um SGA permite otimizar os processos de identificação e minimizar os riscos potenciais dos acessos. Isso acontece por meio da gestão total e segura das permissões de usuários e da redução na quantidade de grupos de acessos.
A TRIYO oferece o sistema SGA para o gerenciamento dos acessos às transações do TOTVS, com integração nativa ao Datasul e ao Protheus. Sua empresa pode optar pela contratação on premise ou Software as a Service (SaaS). Fale com nossos consultores e tenha a melhor solução para apoiar a sua gestão!
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